Viagens com aprendizado, conexões e networking

Sou grato pelas oportunidades que tenho de aprender, conectar-me, dialogar, conhecer lugares novos, falar o que penso e pelo que faço. Em duas semanas passei por três países (México, Panamá e Argentina) e visitei a PUC de Campinas, fiz reuniões no Semesp e passei apenas um dia em minha casa. Sim, foi intenso, cansativo, fiquei longe da família e sem rotina, fiz pouca atividade física e contei com o apoio e suporte do Semesp, do Consórcio Sthem Brasil e da Trust, que organiza a logística das viagens. Vou escrever sobre as minhas últimas experiências e com o texto registro o que estou fazendo e espero despertar o desejo dos leitores de participarem dos projetos em que estou envolvido, em função do meu trabalho e do que acredito.      

Escrevo sobre os diálogos, aprendizado e as conexões. No México, participei de uma reunião da IESALC/Unesco. A próxima Conferência Regional de Ensino Superior da América Latina e Caribe (CRES) será em Brasília, entre os dias 13 e 15 de março de 2024. A Unesco e o MEC, estão organizando a agenda da CRES, a partir de 12 eixos temáticos que serão abordados no evento em Brasília. Faço parte de um dos grupos de trabalho que trabalha na elaboração das propostas dos 12 eixos. O meu grupo é sobre trabalho e formação docente e pessoal técnico administrativo. As propostas vão compor a agenda do evento. Somos em torno de 50 pessoas, nos diferentes GTs e que representam diferentes países da América Latina e Caribe. Participo em função do Consórcio Sthem Brasil, já que somos uma rede que investe da formação docente e que acredita que o professor tem um papel relevante no processo de aprendizagem e engajamento dos estudantes. Óbvio, que ser um diretor do Semesp contribuiu para a minha escolha. Em função dessa atividade, dialogo com pessoas de governos, da Unesco, com especialistas em ensino superior, com representantes de diferentes associações públicas e privadas. O aprendizado e troca de informações é contínuo, o networking cresce e a minha perspectiva sobre a dinâmica do ensino superior se amplia.

No Panamá participei de uma reunião da Realcup, que é uma rede de associações privadas da América Latina e Caribe. Somos 14 países e com perspectiva de crescimento. Representamos mais de 1000 IES. Realizamos uma Assembleia na cidade do Panamá, com dois objetivos: a) fortalecer os laços de cooperação; b) discutir boas práticas e caminhos para fortalecer processos de transformação digital e inovação acadêmica, nas IES. Participaram do evento 194 dirigentes (com predominância de reitores) de todos os países da rede. A delegação brasileira, organizada pelo Semesp, esteve presente com 21 pessoas. A professora Lúcia Teixeira, nossa presidente, ocupa a vice-presidência da Realcup. Foi uma oportunidade de dialogar com os reitores e criar perspectivas de colaborações, de aprender sobre as boas práticas acadêmicas e de fortalecer o que chamamos de redes das redes da América Latina e Caribe. Não tenho dúvida de que a Realcup irá impactar e contribuir com as IES que estão ligadas às associadas nacionais. Por exemplo, foi criado o projeto Enlazar, com o objetivo de fortalecer os laços de internacionalização entre as IES das associações nacionais. No Brasil, já temos 74 instituições cadastradas na plataforma do Enlazar e 53 com laços de internacionalização. O Semesp representa o Brasil na Realcup.

Ao retornar do Panamá, enfim, tive a alegria de estar em minha casa em Aparecida e da casa fui para o Semesp, para me reunir com o time que coordena o projeto de Redes de Cooperação e com outros setores do Semesp. Do escritório fui para Campinas, na PUC. Nós temos um projeto novo: Missão Nacional. O objetivo é visitar, conhecer e interagir com IES nacionais que tenham boas práticas administrativas e acadêmicas e que estejam dispostas a apresentar suas estratégias e a dialogar de forma aberta e assertiva. Faço uma afirmação: a PUC de Campinas está com projetos relevantes em suas áreas estratégicas. Estiveram na universidade, 36 pessoas, de diversas IES, que ficaram inspirados pelo aprendizado. O prof. Gernamo (Reitor) e os Pró-Reitores acompanharam a missão durante toda a Missão. A proposta de organizar a Missão Nacional nasceu da Rede 14 (UNISO, UNIMAR, U. Veiga Almeida, UNIPAR e Mackenzie). A próxima Missão Nacional será no Rio de Janeiro, na Universidade Veiga Almeida e na Unisum, nos dias 30 de novembro e 1 de dezembro.

Em Buenos Aires participei do encontro da América Latina e Caribe dos secretários executivos e dos coordenadores de grupos da MetaRed Tecnologia. Estiveram presentes umas 60 pessoas. Há 5 grupos semelhantes, nos 12 países que participam da MetaRed Tic: Maturidade Digital, Tecnologias Educacionais, Cybersegurança, Relacionamento com os Fornecedores e Mulheres na Tecnologia. Durante o encontro, foram estruturados os projetos de cada um dos grupos. Houve sinergia e construção coletiva. Retornei para casa com uma sensação: o projeto MetaRed é relativamente novo, pois nasceu em 2018 (no Brasil, em outubro de 2019) e tem muita perspectiva de crescimento, já que as propostas são relevantes e estão na agenda dos reitores e dirigentes de IES. A MetaRed, que é um projeto subsidiado pela Universia/Santander, irá crescer em sua relevância e impacto. Há em torno de 1400 IES envolvidas com os projetos da MetaRed, nos diferentes países. No Brasil, sou o secretário executivo e a presidente é a professora Lúcia Teixeira. Tenho uma enorme gratidão pelas minhas oportunidades. Sou grato à minha família, pelo apoio e incentivo. Às vezes não consigo dimensionar o meu aprendizado e a relevância desse aprendizado, das conexões e do networking. Em poucos dias estive em lugares diferentes, com pessoas diferentes, todavia, todas com a disposição para o diálogo, com vontade de trocar informações e de propor projetos que melhorem a qualidade do ensino superior. Os propósitos das pessoas são semelhantes: uma educação de mais qualidade, mais relevante, mais comprometida e solidária, mais inclusiva e equitativa. Espero retribuir o meu aprendizado para todos os projetos de que participo direta ou indiretamente. As viagens geram cansaço e desgaste, mas há um saldo positivo. Gratidão!        

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